"Não quero tua esplêndida gaiola, pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi. Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas entre os galhos das árvores amigas. (...)"
(O pássaro cativo, Olavo Bilac)
(O pássaro cativo, Olavo Bilac)
quinta-feira, 8 de março de 2012
Passagens compradas!
Depois de muita dúvida e muita pesquisa, comprei as passagens para a viagem de Julho (sim, são duas passagens: vai eu e uma amiga, e mais duas estão em processo de decisão se irão ou não). No roteiro, Bolívia, Chile e Peru.
O ponto de chegada e o de retorno foram um dilema: eu queria ir de SP até Corumbá, no Mato Grosso do Sul, atravessar a fronteira até Quijarro de táxi, e de Quijarro até Santa cruz de La Sierra pegar o trem da morte, roteiro clássico de mochileiros pela América do Sul. Porém, os valores das passagens não compensavam: de São Paulo até Corumbá ficava mais caro do que ida e volta para a Bolívia. Ir de ônibus de São Paulo até Corumbá levaria muito tempo, e como meu tempo disponível é curto (só 15 dias) também não valia a pena. Queria viajar no trem da morte, mas pelo que pesquisei hoje é um trem normal, com vagões de luxo e até refeições, e a viagem até santa Cruz de La Sierra é de 16 horas, e sentada num vagão de trem. Não tenho frescuras, mas a minha preocupação era mesmo aproveitar melhor o tempo, então concluí que dava pra ficar sem o trem da morte.
Segunda hipótese então: ir de SP até La Paz, na Bolívia, de lá descer para o Chile, do Chile para Cuzco no Peru, e voltar pra SP pelo Peru. Novamente passagens inviáveis, por que para chegar em um ponto e voltar pelo outro, cada trecho sairia mais caro do que a passagem de ida e volta. Então o que mais valeu a pena foi comprar as passagens de ida e volta pelo mesmo ponto, e este ponto ficou decidido que seria La Paz, na Bolívia. Por quê? Primeiro por que era mais barato do que ir de SP a Lima, no Peru ou de São Paulo a Santiago, no Chile. E também porque essas duas outras capitais ficam longe dos locais que estão no roteiro da viagem, o que demandaria longos percursos de ônibus até os pontos que quero visitar (futuramente farei um post sobre o roteiro). Além disso, como irei em Julho, que é época de inverno na América do Sul, e viajarei pela Cordilheira dos Andes, com locais em que a altitude chega a 5000m (ou seja, ainda mais frio), precisarei de roupas específicas. No Brasil roupas pra frio intenso são difíceis de achar e caríssimas, e em La Paz, na Bolívia, dá pra comprar essas coisas bem baratinhas, e pretendo comprar por lá.
Então, o local de embarque e desembarque será La Paz, na Bolívia.
Segundo dilema: qual companhia escolher?
A mais barata, óbvio. Por enquanto nao posso me dar ao luxo de escolher uma companhia aérea pelo seu conforto ou pela sua qualidade de serviços, ou até mesmo pra acumular milhas pra uma viagem futura, como uma amiga minha sugeriu. Prefiro gastar menos com a passagem aérea e fazer um fundo pra uma outra viagem. Então, seguindo essas "exigências", a companhia mais barata foi a Aero Sur, uma companhia Boliviana. Só que pra comprar pela internet, as empresas só aceitam cartão de crédito (nao sei por que não aceitam débito), e eu não tenho, então teria que ir até o balcão da companhia no próprio aeroporto, algo que é ruim, pois quem mora em São Paulo sabe o tempo que a gente perde num deslocamento dentro da cidade, por conta do trânsito (saco). Achei uma filial da Aero Sur no centro, na Avenida São Luis, e depois de pesquisar as passagens na Decolar e no site da Aero Sur e ver que os valores são iguais, fui até lá na filial e comprei.
Data da partida (SP-LP) 01 de Julho.
Data do retorno (LP-SP) 21 de Julho.
Momento revolta: estava com pressa de comprar por que já está muito perto, e quanto mais perto da data do embarque mais caras ficam. Passei semanas pesquisando os valores pra ver se teria alteração e não teve, então comprei. No dia seguinte, entrei pra ver de novo, e estavam R$ 100,00 mais baratas. Bolas.
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